Daqui do meu cais eu observo o oceano do feminino, sendo eu mesma parte destas águas. De observar - a mim mesma e às outras de nós - hora doo, hora recebo de tantas candeias acesas noutros barcos e noutros portos de tantas mulheres. Recebo e compartilho.
Este é meu propósito feito realidade.
Jaspe Íris
Foto: @ligiafrazaofotografia
Trilha profissional:
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Terapeuta Alternativa certificada pela ABRATH 11771
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Palestrante na Convenção de Bruxas e Magos de Paranapiacaba 2022, 2023 e 2024.
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Facilitadora de Círculo de Sagrado Feminino no Festival de Inverno da ABB 2022.
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Professora na Extensão Universitária dos Saberes Femininos Aplicados
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Pós-graduada em Terapias Integrativas do Feminino
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Artesã de poções mágicas em forma de produtos fitoenergéticos
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Formada em Perfumaria Ancestral, por Palmira Margarida
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Runóloga formada pela casa Rainha da Antiga Religião, com Glória Leaina
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Terapeuta do Feminino pelos Saberes Femininos Aplicados
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Bruxa Natural formada pela Casa de Bruxa, com Tânia Gori
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Integrante da primeira equipe de doulas voluntárias num hospital privado do Brasil (Hospital da Luz), sob supervisão do Panapaná Feminino
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Congressista no Siaparto em 2018 e 2019
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Participante do Workshop Spinning Babies com a Ginny Phang
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Facilitadora do Aleitamento Materno pela ComMadre
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Doula formada pela ComMadre
Sou ainda Secretária Executiva de formação e carreira, pós-graduada em Língua Portuguesa. Atuo há mais de 18 anos no secretariado e vejo com orgulho as minhas antecessoras amigas de profissão como as desbravadoras que inseriram as mulheres no campo corporativo.
A parte da minha história que me trouxe até aqui...
Meu trabalho com as mulheres floresce das histórias de nascimento das minhas duas filhas, não por acaso duas meninas, Melissa e Mirela.
Quando engravidei da Melissa, primeira filha, pensei milimetricamente em cada detalhe do pré-natal, enxoval etc., mas não me preparei para o parto nem para o aleitamento. Tive uma cesárea desnecessária e não consegui amamentá-la. O "não amamentar" foi dolorosíssimo. Frustrante, limitante. Não me senti uma mãe completa por muito tempo (hoje sei que fui e sou uma mãe e tanto)
Grávida da Mirela, contratei uma doula muito especial, a Aline Tessesine (que não atua mais na área), figura essencial na minha preparação para o que viria. Me informei muito com Aline através de suas falas e indicações de leitura e documentários. Fiz acompanhamento com uma equipe de parto humanizado e vivi a incrível experiência do VBAC ou PNAC (parto normal após cesárea).
Me apaixonei pelo universo da humanização. E, ó: amamentei até os 3 anos e 8 meses e dei muito mingau de banana com leite MATERNO para a minha primeira filha, trazendo cura para aquela velha frustração.
Estudar a fisiologia do parto, entender a relação entre o cenário obstétrico e o silenciamento da força feminina, admitir que fui ludibriada no nascimento da Melissa, ressignificar tanta coisa e me perceber como mulher, bicho, fêmea, natural, natureza, capaz de parir e nutrir minha cria foi muito potente. A partir daí, tornar-me doula foi o caminho natural para mim.
Em sendo doula e tendo vivenciando de perto a força de outras mulheres, foi também natural para mim seguir nos caminhos do Sagrado Feminino. Mergulhei em estudos e rituais e ampliei meus atendimentos para as mulheres para além do ciclo gravídico-puerperal, através de saberes ancestrais e das ferramentas de Mentoria e Terapias que utilizo hoje.